Olho-me ao espelho.
Fecho os olhos.
Cai-me uma lágrima, não consigo seguir esse conselho.
Vou ao caderno e revejo tudo aos molhos.

Sinto repugnância de mim mesma
É como se tivesse a ver algo com desilusão e dor
Estou sempre assim, como uma lesma
Que sente vontade de mudar mas tudo o que tenta há algo a impor

Eu só quero respirar...
Sem preocupações.
Poder arriscar
Sem ilusões

Deparo-me que o mundo não é tão belo como me contavam
Que a minha perspectiva tornou-se na realidade
Porque me a escondiam?
Só queria não ser tão frágil e me dizessem logo a verdade

Ainda tenho tanto que aprender...
Mas tudo aquilo que já aprendi, magoou-me tanto
Por vezes, sinto que já não há nada a fazer
Isto já não devia de ser nenhum espanto

O meu reflexo
Para mim, já foi feito o estudo
Não dá para fazer um anexo?
E mudar tudo?

Sinto-me sozinha
Tenho saudades das tuas palavras de segurança
É como uma espinha
O que aconteceu , mostra-me que a distância vai estragar a minha esperança.

No meio de uma multidão
Sinto que não te posso mais ver
Sinto o meu coração
A palpitar com medo de te perder...

Podes até pensar que não te dou significado
Mas és tão importante
As acções são apenas o predicado
E para mim custa-me estares tão distante.

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