Está a ser complicado controlar esta situação.
Lembro-me perfeitamente da firmeza das tuas palavras, e a tua resposta à pergunta "Acabou mesmo?"
Senti que naquele momento caí, fiz força para não chorar à frente de ninguém, mas na verdade é que me magoou imenso.
"Eu perdoo, mas nada vai ser como dantes. Não guardo rancor, mas eu sou como tu, perdoo mas não esqueço."
Sei que errei e mais sincera do fui não podia ser, mas pelo menos tentei que as coisas voltassem ao sitio.
Não voltaram, e foi isso que me magoou, a tua frieza, porque eu sempre te perdoei e as coisas sempre voltaram ao que eram.
Sinto-me um bocado "parva" por ainda ter ido falar contigo. Mas acho que pelo menos... Tentei.
Ao seguir o meu caminho para casa, as lágrimas escorriam, escorriam como a rapidez que a estrada passava pelos meus olhos.
Se aprendi com o erro? Sim bastante. Já não posso fazer nada, nem tenciono.
Foste o meu primeiro e irás ser o meu último.
Deixei de acreditar nos supostos "melhores-amigos" e no para sempre.
Vou encarar o futuro sem ti, mas na verdade é que estava bastante dependente de ti, o passado? Lembrá-lo com um sorriso pelos nossos momentos, pelos nossos fins-de-semana, e por todo aquilo que se tornou importante vindo de ti.
Tenho imensa pena que tudo tenha terminado desta maneira, e acho que não sou como aquelas que dizem que não voltam para trás. Se voltava? Sim voltava, para remediar todos os nossos erros e tornar tudo perfeito. Não há ninguém que conseguirá ocupar o teu lugar.
Levarei-te sempre comigo. Marcas-te o meu caminho e mudas-te o meu futuro.
Tenho uma vida pela frente, tenho imensas pessoas por conhecer, serei feliz, pelo menos tenho este plano. Mas aquilo que vocês conheceram de mim, acabou de mudar.
Já não me importo de quem perco ou ganho, deixei-me de pegar às pessoas. Porque para desilusão, já chego eu.
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