E se...?


Eu te disser que te amo? Que o sentimento que eu nutro continua tal e qual como da última vez que falamos? Que me custa imenso falar sobre "nós" quando me perguntam? Que eu odeio sentir isto por ti?
Todas as forças que eu sinto para seguir em frente, são condensadas dentro de mim, não saem para eu agir e tentar ao máximo te esquecer. Ficam condensadas na minha cabeça, e isso está-se a tornar algo que está a mexer imenso com a minha disposição, que me está a fazer magoar as pessoas que eu mais gosto, que me está a meter para baixo, porque eu agora nem em Ti consigo ir buscar forças, noto-te cada vez mais presente na minha vida, mas não consigo segurar-te como dantes segurava.

Tudo... Desde de te ter perdido o meu "namorado", desde o aborto espontâneo que aconteceu, desde ter perdido algumas pessoas importantes que eu nem sempre as segurei e tratei como deve ser, desde o meu afastamento de todos, desde o meu desprezo para todos, desde o meu estado "off" para a escola, desde a minha arrogância, desde a minha simpatia ter desaparecido.
Foi assim que comecei o ano, e acho que assim irei continuar. Porque por muitas alegrias que tenha, a minha confiança foi amachucada como uma folha papel que eu estou a tentar voltar a meter no sitio mas não dá.

Resta-me agora aprender a viver com algumas das consequências. E dar-te apoio nesta fase difícil da tua vida. E esperar que consiga levantar-me!

O meu sorriso está presente, mas estou a desmoronar por dentro, mas ninguém nota, e isso é o que eu quero. 

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