Não escrevo nisto há mais de 3 anos...
Hoje escrevo, não com o objetivo que alguém o leia. Porque isto está tão off como a minha cabeça neste momento.Escrevo isto para desabafar e deitar cá para fora o que sinto, sem que ninguém se aperceba, sem que ninguém veja... Sem que ninguém me julgue.
Sinto-me sem forças. Sinto-me a perder toda a fé que tinha em tudo o que estava ao meu redor.
A minha relação, que dura há mais de 3 anos e meio, está estável, está bem como eu sempre quis, mas hoje, com tantos problemas que tenho tido ultimamente estou a descarregar na pessoa que mais amo e não tenho paciência para ele. Nenhuma... E não quero que isto aconteça.
Mas isso não interessa... Sei que vai tudo ficar bem... O pior é que o meu porto de abrigo, foi levado com as ondas do mar, tão forte que o vento abalou tudo e o mar lá o levou, despedaçado e desarmado.
Há dois dias, criei, sem necessidade nenhuma, uma dor em mim (e nela), um vazio inexplicável com uma atitude que eu olhando para trás não me imaginava a fazer.
Pergunto-me como pude ser tão cruel... Tão má e tão fria para a pessoa que eu dava a vida. Para a pessoa que me acompanhou em todas as jornadas de há 5 anos para cá. Ela era a minha melhor amiga. A minha companheira. A peça do puzzle para a minha vida estar completa.
Vocês não têm noção das coisas horriveís que eu lhe disse. Nem eu tive até me aperceber que a perdi. Passamos por tanta coisa juntas... Estivemos sempre lá quando ambas precisávamos.... Ela era a minha certeza no futuro incerto que se aproximava. Ela era a única coisa garantida... E talvez por isso... Talvez por tomar as coisas como garantidas fiz a porcaria que fiz. Caguei nos sentimentos dela, caguei nos meus também, e explodi, levantei a guarda e quebrei aquilo que havia mais entre nós. A confiança. Enchi-me de coragem, mas de uma coragem má que me atormenta todos os dias com o silêncio que existe daquele lado. O único que me acompanha, quando baixo a cabeça e penso no que fiz... Fiz uma coisa sem sentido. Uma coisa que a magoou, que a afastou. Uma coisa má, que não tem sequer perdão. E o problema... O problema é que fiz isto por impulso, por estar com problemas,,, por ser influenciável. Tanta coisa se pode usar como desculpa para isto... Magoei-a por ser uma burra. E por não ter noção do que digo. E com isto, aprendi que sou mais imatura do que pensava. Não quero com isto arranjar qualquer tipo de desculpa, que faça com que a pessoa em questão me perdoe. Porque isso já não é possível... E eu compreendo...
O pior disto tudo, é o futuro. É as perguntas que ocorrem na minha cabeça... E o termo de comparação que vai existir para que haja alguém que eu sinta um sentimento tão forte, e uma confiança como sinto por ela. E não tinha noção desse sentimento, até há dois dias atrás... Até a sentir que perdi, de vez.
Disse tanta coisa que me arrependo. Que não consta qualquer verdade.
Sinto que a iludi com as minhas palavras. Que lhe menti.
Mas eu não menti...
Eu amo aquela miúda que me dá vontade de sorrir quando ela sorri, quando me abraça com força e diz que tem saudades minhas, que tem os mais engraçados termos que podem existir... Que tem... Que tem aquele encanto que não vejo em mais nenhuma rapariga, que não vejo em mais nenhuma das minhas amigas. E é isso que a distingue de todas as outras... O brilho do olhar... O sorriso... E a maneira de ser. Aquele toque especial que ela consegue sempre carregar, não sei explicar...
O tormento que tem sido estes dias, que tenho carregado comigo, dói como se fosse uma faca constantemente a apunhalar-me, E o pior é que foi por causa de mim.
Juro que não me conheço... Estou a tornar-me em tudo aquilo que eu não quero ser...
E que eu nunca fui.
Ela é só a pessoa que eu sei que estaria lá quando tudo desse errado... E agora? Eu já não tenho essa pessoa. Não a tenho por um erro estúpido. E esse erro estúpido... Levou aquilo que eu sempre pensei ter.
Aprendemos com erros, e se isto serviu para perder a nossa amizade...
Tenho de ser forte e aguentar que ela desapareceu, foi-se... E por minha culpa.
Sim... Fiz tudo o que estava ao meu alcance para recuperar e remediar o que tinha feito... Inclusive mandei-lhe uma mensagem para falar com ela pessoalmente... E ela não me respondeu...
Espero só que algum dia consiga viver com isto, e que ela me perdoe.
Sempre foi tudo aquilo que eu procurei numa amizade. E nunca tinha sentido medo de perder alguém como senti com ela, quanto tudo estava bem.
E ela agora nem acredita nas minhas palavras.
Sempre nos aceitei com as nossas diferenças... Sempre tive orgulho em tudo o que ela fazia... E por alguma estupidez desmenti-lhe isso. Enquanto que isso é a maior verdade de todas... Senão não expunha para meio mundo ver no meu instagram um texto de há pouco tempo atrás, em que todas as pessoas me disseram que ela deve ser mesmo fixe por eu demonstrar tanto os meus sentimentos. Era ela e o meu namorado que tinham o dom de eu mostrar os meus sentimentos, como sempre os senti. Sem ilusões.. Sem esconder.
Espero que depois disto, aprenda de uma vez a não dizer as primeiras coisas que me vêm a cabeça. Guardar os maus sentimentos e lembrar-me dos bons...
E tu, só me transmitias, maior parte das vezes, os bons. A tua luz irradiava a minha vida quando estavas presente. E agora só a preciso de a encontrar outra vez, mesmo sabendo que isso é impossível.
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Hoje escrevo, não com o objetivo que alguém o leia. Porque isto está tão off como a minha cabeça neste momento.Escrevo isto para desabafar e deitar cá para fora o que sinto, sem que ninguém se aperceba, sem que ninguém veja... Sem que ninguém me julgue.
Sinto-me sem forças. Sinto-me a perder toda a fé que tinha em tudo o que estava ao meu redor.
A minha relação, que dura há mais de 3 anos e meio, está estável, está bem como eu sempre quis, mas hoje, com tantos problemas que tenho tido ultimamente estou a descarregar na pessoa que mais amo e não tenho paciência para ele. Nenhuma... E não quero que isto aconteça.
Mas isso não interessa... Sei que vai tudo ficar bem... O pior é que o meu porto de abrigo, foi levado com as ondas do mar, tão forte que o vento abalou tudo e o mar lá o levou, despedaçado e desarmado.
Há dois dias, criei, sem necessidade nenhuma, uma dor em mim (e nela), um vazio inexplicável com uma atitude que eu olhando para trás não me imaginava a fazer.
Pergunto-me como pude ser tão cruel... Tão má e tão fria para a pessoa que eu dava a vida. Para a pessoa que me acompanhou em todas as jornadas de há 5 anos para cá. Ela era a minha melhor amiga. A minha companheira. A peça do puzzle para a minha vida estar completa.
Vocês não têm noção das coisas horriveís que eu lhe disse. Nem eu tive até me aperceber que a perdi. Passamos por tanta coisa juntas... Estivemos sempre lá quando ambas precisávamos.... Ela era a minha certeza no futuro incerto que se aproximava. Ela era a única coisa garantida... E talvez por isso... Talvez por tomar as coisas como garantidas fiz a porcaria que fiz. Caguei nos sentimentos dela, caguei nos meus também, e explodi, levantei a guarda e quebrei aquilo que havia mais entre nós. A confiança. Enchi-me de coragem, mas de uma coragem má que me atormenta todos os dias com o silêncio que existe daquele lado. O único que me acompanha, quando baixo a cabeça e penso no que fiz... Fiz uma coisa sem sentido. Uma coisa que a magoou, que a afastou. Uma coisa má, que não tem sequer perdão. E o problema... O problema é que fiz isto por impulso, por estar com problemas,,, por ser influenciável. Tanta coisa se pode usar como desculpa para isto... Magoei-a por ser uma burra. E por não ter noção do que digo. E com isto, aprendi que sou mais imatura do que pensava. Não quero com isto arranjar qualquer tipo de desculpa, que faça com que a pessoa em questão me perdoe. Porque isso já não é possível... E eu compreendo...
O pior disto tudo, é o futuro. É as perguntas que ocorrem na minha cabeça... E o termo de comparação que vai existir para que haja alguém que eu sinta um sentimento tão forte, e uma confiança como sinto por ela. E não tinha noção desse sentimento, até há dois dias atrás... Até a sentir que perdi, de vez.
Disse tanta coisa que me arrependo. Que não consta qualquer verdade.
Sinto que a iludi com as minhas palavras. Que lhe menti.
Mas eu não menti...
Eu amo aquela miúda que me dá vontade de sorrir quando ela sorri, quando me abraça com força e diz que tem saudades minhas, que tem os mais engraçados termos que podem existir... Que tem... Que tem aquele encanto que não vejo em mais nenhuma rapariga, que não vejo em mais nenhuma das minhas amigas. E é isso que a distingue de todas as outras... O brilho do olhar... O sorriso... E a maneira de ser. Aquele toque especial que ela consegue sempre carregar, não sei explicar...
O tormento que tem sido estes dias, que tenho carregado comigo, dói como se fosse uma faca constantemente a apunhalar-me, E o pior é que foi por causa de mim.
Juro que não me conheço... Estou a tornar-me em tudo aquilo que eu não quero ser...
E que eu nunca fui.
Ela é só a pessoa que eu sei que estaria lá quando tudo desse errado... E agora? Eu já não tenho essa pessoa. Não a tenho por um erro estúpido. E esse erro estúpido... Levou aquilo que eu sempre pensei ter.
Aprendemos com erros, e se isto serviu para perder a nossa amizade...
Tenho de ser forte e aguentar que ela desapareceu, foi-se... E por minha culpa.
Sim... Fiz tudo o que estava ao meu alcance para recuperar e remediar o que tinha feito... Inclusive mandei-lhe uma mensagem para falar com ela pessoalmente... E ela não me respondeu...
Espero só que algum dia consiga viver com isto, e que ela me perdoe.
Sempre foi tudo aquilo que eu procurei numa amizade. E nunca tinha sentido medo de perder alguém como senti com ela, quanto tudo estava bem.
E ela agora nem acredita nas minhas palavras.
Sempre nos aceitei com as nossas diferenças... Sempre tive orgulho em tudo o que ela fazia... E por alguma estupidez desmenti-lhe isso. Enquanto que isso é a maior verdade de todas... Senão não expunha para meio mundo ver no meu instagram um texto de há pouco tempo atrás, em que todas as pessoas me disseram que ela deve ser mesmo fixe por eu demonstrar tanto os meus sentimentos. Era ela e o meu namorado que tinham o dom de eu mostrar os meus sentimentos, como sempre os senti. Sem ilusões.. Sem esconder.
Espero que depois disto, aprenda de uma vez a não dizer as primeiras coisas que me vêm a cabeça. Guardar os maus sentimentos e lembrar-me dos bons...
E tu, só me transmitias, maior parte das vezes, os bons. A tua luz irradiava a minha vida quando estavas presente. E agora só a preciso de a encontrar outra vez, mesmo sabendo que isso é impossível.