Chegou o dia que eu mais temia. Chegou o dia em que me fizeste sentir como um farrapo.
Senti-me a estalar toda por dentro, o meu coração parece que naquele momento parou. Senti uma dor que nunca havera sentido, parece que senti as minhas artérias a entrelaçarem-se todas e os pedaços do meu coração percorram o meu corpo inteiro.
Chegou o momento em que só consegui respirar fundo e pensar "Não. Isto não me está a acontecer."
Mas na verdade é que aconteceu. Trataste-me da pior maneira que podias tratar, as tuas palavras carinhosas tornaram-se nas palavras mais frias e arrogantes que eu ouvi de ti.
Não precisavas de só ir lá para ver como eu estava, não precisavas. Preferia que nem dizesses nada, preferia estar sem saber de ti durante as férias, preferia tudo, menos a maneira que me tratas-te.

Sinto que fui apenas uma "aventura" para ti, uma rapariga que tu se calhar até sentias um carinho mas com o tempo e com a distância perdeu o interesse todo.

Pergunto-me agora, a estas horas da noite, como te consigo amar. As tuas palavras fazem questão em permanecer na minha cabeça, a tua frieza fez congelar os meus sentimentos todos, não sinto nada. Não sinto o frio, nem sinto o quente. Sinto que neste momento estou aqui só por estar.

O mal sou eu? Sou eu que afasto tudo aquilo que é bom de mim?
Cheguei à conclusão que sim.
Sinto-me completamente desanparada.

Só te posso agradecer por esta prenda de Natal, se era isto que me querias dar, podias-me ter avisado.

Espero que sejas feliz... Mesmo sabendo que não irás ler isto, espero que o sejas, porque a mim, fizeste-me bastante.
Não compreendi o porque de isto ter acontecido...
                                                                                 Mas acho que te amarei sempre.

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