"Tento ao máximo não olhar para os teus olhos, não te quero dar a entender que sinto algo por ti.
  Tenho imenso medo de o admitir, pergunto-me o porquê de ser tão complicado exprimir aquilo que sinto. Não me aproximo, tenho medo. Não te olho nos olhos, não quero que este amor transpareça para fora, quero o guardar pura e simplesmente para mim, porque sei que se admito aquilo que muitos dizem te perco de vez.
  Somos os tais chamados de "incompatíveis", tu és lindo, um rapaz que liga muito à aparência nas outras pessoas é normal... Com essa beleza quereres alguém ao teu nível. Eu sou apenas uma rapariga, calma, tímida e que não tem um corpo como os tais apreciados por aí, que tenho uma baixa confiança em mim. 
 Se fosse para admitir, tenho a plena decência que me falavas, mas com aquele teu tom frio e arrogante, para não me dares falsas esperanças.
 Eu sei que aquilo que sinto por ti, já teve imensas barreiras para não estragar a nossa amizade, fiz os possíveis e os impossíveis para que nada sentisse por ti.
 Mas porquê?! Porque de eu o sentir agora, este amor, que só me consume por dentro, que me faz querer-te desejar-te cada vez mais e mais?
 Diz-se que não se controla aquilo que sentimos, e na verdade não o controlo, não consigo por uma parede a bloquear, não consigo. Porque quanto mais eu tento parar, mais sinto.
 Espero que um dia percebas aquilo que sinto, um dia vais apanhar-me distraída e vou olhar para os teus olhos e aí, se me conheceres realmente bem como dizes... Conseguirás decifrar a mensagem que neles permanecem."
                                                                                           (Simplesmente inventado)

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